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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Bônus-hora como podemos interpretar?




Extraído da comunidade do Orkut
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=56287
Francisco
Bonus-hora como podemos interpretar?
EXTRAIDO DE NOSSO LAR
-Cada habitante de "Nosso Lar" recebe provisões de pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário; mas os que se esforçam na obtenção do bônus-hora conseguem certas prerrogativas na comunidade social. O espírito que ainda não trabalha, poderá ser abrigado aqui; no entanto, os que cooperem podem ter casa própria. O ocioso vestirá, sem dúvida; mas o operário dedicado vestirá o que melhor lhe pareça; compreendeu?
-Desse modo, há muita gente que consegue setenta e dois bônus-hora, por semana, sem falar dos serviços sacrificiais, cuja remuneração é duplicada e, às vezes, triplicada
- Mas, é esse oúnico título de remuneração? - perguntei.
- Sim, é o padrão de pagamento a todos os colaboradores da colônia, não só na administração, como também na obediência.
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Hercy (Neto) Eu interpreto que muitos de nós, talvez eu esteja incluído, ao desencarnar não conseguimos nos desvencilhar de certos apegos materiais...
Um desses apegos é a necessidade de que reconheçam nossos esforços, que recompensem ele.
Mas o fato de André luiz nos mostrar esse lado, nos descrever sua próprica experiência enquanto espírito desencarnado mas ainda galgando os passos de sua reforma íntima, mostrando que o apego às coisas terrenas e àqueles que nós deixamos é muito forte mesmo estando em uma nova realidade, percebemos o quão efêmero é nossa vida "terrestre carnal".
porém essa é uma relaidade em uma colônia relatada, não acredito que seja regra e acredito sim em diversas níveis e tipos de cidades/colônias espirituais, as quais o Nosso Lar exemplifica mas não generaliza.
Manuel Talvez pudéssemos começar a refletir sobre a afirmação de Kardec no texto que ele anexou à resposta da perg. 266 de O Livro dos Espíritos:
"A vida humana é assim o decalque da vida espiritual."
Por vezes, invertendo a ordem do raciocínio podemos seguir um caminho mais seguro.
Francisco os que cooperem podem ter casa própria
Segue que deve haver um sistema de imobiliaria e impostos como IPTU será?
serviços sacrificiais, cuja remuneração é duplicada e, às vezes, triplicada
Bem aqui eu não entendi onde entra o SACRIFICIO se posso ser remunerado dupla ou triplamente?
O BH é um padrão até para a obediência
Se somos integrantes do Universo, e estamos sujeitos às leis que o regem, fazer o contrário configura um desequilíbrio das mesmas leis, por cuja condição fomos criados.
Portanto, pagar pelo progresso e a evolução do Espírito, tal ato choca-se com as Leis que promulgaram as condições desse progresso e dessa evolução.
Como se enquadra, portanto, os bonus-hora no sistema de educação moral de um individuo, se ele é tratado como uma criança em busca da mesada?
Poderia ser uma parábola? Não mas, por que não? Porque a doutrina busca uma FÉ RACIONAL, como diz na A GÊNESE.
O Espiritismo não encerra mistérios, nem teorias secretas; TUDO nele tem que estar PATENTE, a fim de que todos possam JULGAR com conhecimento de CAUSA.

Manuel É a pura verdade! Se aqui na Terra estamos a todo instante querendo que nos retribuam por aquilo que fazemos, mesmo que seja no campo da caridade; se vivemos cobrando dos outros atenção, carinho, reconhecimento, aplausos... se estamos frequentemente dizendo que ninguém vê aquilo que fazemos... ao desencarnar, como ninguém se torna santo ou anjo da noite para o dia, continuamos do lado de lá com o nosso mesmo comportamento!

Niquel concordo com o Manuel São condicionamentos sociais.
Essas colonias situadas na crosta Terrestre estao ali por se assemelharem muito a camada vibracional dos encarnados. Se somos espiritos ainda imperfeitos e devedores, muitos ainda materializados e sem valores espirtuais, Deus na sua bondade nos permite voltar a pátria espiritual em suaves prestações! Vamos nos livrando de todos os condicionamentos aos poucos. Não existe mágica instantânea!
Claro que quanto mais espiritualizados formos, menos vamos precisar do que precisávamos quando encarnados. E mais rápido será a nossa passagem pelo umbral.

Francisco Poderia citar 1.000 exemplos de trabalhadores, e não estou falando apenas de ESPIRITAS e sim de todos os credos, e mesmo muitos ATEUS que colocaria esta tese por água abaixo.
A questão é a seguinte.
1º Como se enquadra, portanto, os bonus-hora no sistema de educação moral de um individuo, se ele é tratado como uma criança em busca da mesada?
2ºO Bônus hora é controverso no momento que se torna um sistema de recompensa para se praticar a caridade ou se dedicar ao próximo.
Se você faz algo e é recompensado por terceiros, acabou ali a lei de causa e efeito.

Niquel Francisco O problema esta em se ver tudo como deterministico, ja resolvido e completo. O espirito desencarnado nao é assim, nao assume a sua natureza e vida espiritual plena automaticamente.
Da mesma maneira que vc nao ensina fisica quantica a uma crianca, os espiritos desencarnados ainda nao podem passar para uma existencia plena do espirito. É uma passagem, temporaria. Nao para sempre, absoluta. Ate que ele se livre dos varios condicionamentos de quando estava encarnado.
Entao, respondendo as suas perguntas, o aprendizado do espirito desencarnado tambem é gradual. Comeca com a gratificacao do bonus-hora pois assim é mais facil de ele compreender e assimilar os outros tantos valores que aprende no servico. É didatica espiritual !
O que vale mais, o espirito desencarnado ser recompensado e paulatinamente entender o valor da caridade como adiantamento espiritual ou ele ficar ali sem estimulo nenhum ao trabalho?
Temos que entender que é um incentivo, e que nao é regra geral, apenas ferramenta para ajudar na disciplina do espirito. É usado para colonias mais perto da crosta, com espiritos ainda arraigados a materia.
Nos livros de Andre Luis vemos que ha varios servicos repugnantes a serem efetuados. Se eles ( os espiritos superiores) acham mais facil incentivar atraves da recompenca esse tipo de servico, por que nao? Qual seria a inconveniencia perante a codificacao? Nao vejo nenhuma.

Saulo Bom... Pessoalmente nunca gostei dessa leitura de moeda que fazemos do bônus hora. Na verdade eu não gosto de como os homens tratam a moeda. O problema do capital em si não é ele e sim como ele é tratado: objeto de poder, e no nosso caso poder de controle e não poder capacidade.
Não entendo como disse o Francisco, a inteligência da Criação ao propor a remuneração, aqui ou além, como processo de educação infantil. Entendo como ferramenta de EDUCAÇÃO. Dizem-nos os espíritos que a evolução cumpre o papel de colocar o ser em condições de realizar a parte que lhe cabe na obra da criação. Embora nem sempre o anverso de um fato seja sua verdade oposta entendo que se não realizo minha parte a parte que me cabe fica em falta.
Se não me engano é Paulo que diz que "aquele que não trabalha que também não coma." Limpando os atavismos dos excessos do rigor das letras temos aqueles que não podem trabalhar, esses merecem o apoio e o amparo da sociedade, e aquele que não quer trabalhar, natural que tenha como efeito de sua ação a ausência de recursos, sejam eles monetários, afetivos, sociais ou qualquer outro.
Embora nos reinos materiais se confundam é preciso compreender que causa e efeito não é ação e reação. A recompensa que recebo da minha consciência é efeito tanto quanto as dádivas advindas das relações bem sedimentadas, no bem ou no mal. Receber de terceiros incentivo ou apoio é conseqüência natural da vida em sociedade.
Compreendo a questão do Bônus Hora como um reconhecimento pelo trabalho realizado cuja figura de linguagem utilizada era necessária a compreensão que tinhamos nos meados de 1900 e pouco. Pensemos: a honorável Irmã Dulce recebia lá sua quantia pelo trabalho no convento, eu acho, mas o trabalho que ela realizava em favor do próximo a fazia digna de receber de terceiros reconhecimento e haveres em quantidade suficiente para que pudesse amparar e interceder por terceiros. O fato é que de dinheiro ela não precisava mas do reconhecimento ela não podia fugir, ele era inexoravelmente direcionado a ela.

Francisco Muito argumento, pouca LÓGICA.
O Bônus hora é controverso no momento que se torna um sistema de recompensa para se praticar a caridade ou se dedicar ao próximo.(CONTINUA SEM RESPOSTA)
O que foi respondido EXPLICA mas não JUSTIFICA.
PONTO
Se aplicarmos aqui o princípio Aristotélico da não contradição concluímos que além de não passar pelo crivo da razão, este sistema não vai apenas na contra mão da codificação mas, da própria lei de evolução.
O principio se resume no seguinte. “AQUILO QUE É, EM QUANTO É, NÃO PODE NÃO SER.”
Pois, se todos sabem que nossa evolução é alcançada em cima dos nossos méritos e do que conquistamos de correto em nossas almas.Como termos um salário compensatório para aquilo que deve ser a nossa obrigação como espírito, encarnado ou desencarnado?

Niquel Francisco Permita-me discordar. O que foi explicado mais do que justifica: Ferramenta educacional usada de acordo com o nivel espiritual que nos encontramos. PONTO.
Quanto ao principio Aristotelico eu diria que se o espirito nao tem esse principio da caridade conciente, nada impede a espiritualidade que use o bonus hora como FERRAMENTA EDUCACIONAL. Ninguem esta falando que o bonus-hora serve para evoluir. Ou seja, comeca ali na recompensa ate se tornar conciente e claro como obrigacao. De novo, nao ha saltos concienciais.

lє๏ภคภ๔๏ мєภcยภy Eu... Não acredito em colônias e, por extensão, em todos os processos que nelas se encontram. No entanto, isto não me impede de compreender que:

a) As colônias são de caráter transitório. Por extensão, os espíritos que nela se encontram são de caráter mediano (população) e os mais avançados ali estão em caráter de auxílio.
b) O bônus-hora é uma medida de incentivo (substituição do dinheiro) para os espíritos de caráter imperfeito como incentivo ao trabalho útil. Se na Terra nada fariam sem motivação financeira, essa motivação é alimentada e isto gera nele o desejo de fazer o bem pelo bem.
"O bônus-hora, no fundo, é o nosso dinheiro. Quaisquer utilidades são adquiridas com esses cupons, obtidos por nós mesmos, a custa de esforço e dedicação." Cap. 21.
c) O bônus-hora, se bem que à semelhança do dinheiro, não faculta as mesmas facilidades do dinheiro. O Espírito não pode gastá-lo a bel prazer e, sim, conforme suas necessidades.
"(...) Cada família espiritual, porém, pode conquistar um lar (nunca mais que um),
apresentando trinta mil bônus-hora, o que se pode conseguir com algum
tempo de serviço."
d) A colônia possui um sistema de distribuição de comida e roupas (e algumas coisas mais) que são iguais para todos. Portanto, não se compra isto com bônus-hora.
"Há serviços centrais de distribuição na Governadoria e departamentos do mesmo trabalho nos Ministérios. O celeiro fundamental é propriedade coletiva." Cap. 22.
e) O bônus-hora não é uma moeda única e, sim, uma forma de incentivo à determinadas áreas. Existem bônus-hora correspondendo a todos os Ministérios.
"No Ministério da Regeneração, temos o Bônus-Hora-Regeneração; no Ministério do Esclarecimento, o Bônus-Hora-Esclarecimento, e assim por diante".Cap. 22
f) Os Espíritos mais adiantados não recebem por isso. Trabalham pelo prazer de servir.
Resumo: O bônus-hora não é uma caridade remunerada. É um incentivo ao trabalho útil.

Francisco Leo Eu também . . .
Não acredito em colônias e, por extensão, em todos os processos que nelas se encontram.[2]
No entanto, isto não me impede de compreender que:
Se é um incentivo ao trabalho útil.
Também é um incentivo ao sistema capitalista do FEZ GANHOU.
Neste contexto parece estranho, pois, estamos debatendo sobre a espiritualidade que MATERIALIZA sistemas para INCENTIVAR e ou "EDUCAR" espiritos.
Estimulando o APEGO quando deveria ser ao contrario.
Cada família espiritual, porém, pode conquistar um lar (nunca mais que um),apresentando trinta mil bônus-hora.

lє๏ภคภ๔๏ мєภcยภy Francisco Na verdade, seria uma espécie de capitalismo espiritualizado ou um comunismo capital (pleonasmo). Parte-se de um incentivo conforme o caráter do ser para que, com o exercício, se torne parte integrante da sua personalidade.

Logan O Bônus Hora sugere uma pedagogia de aprendizado destinada a entidades da órbita espiritual terrena, em avançado conceito socialista (desde que as ações "socialistas" implantadas do nosso lado estiveram sempre viciadas por ganâncias de poder).
Provavelmente, no futuro, quando a Terra alcançar o nivel de Mundo de Regeneração, o canal de realizações materiais venha a dar-se pelo emprego de Bônus Hora ou algo semelhante.
Pelo processo Bônus Hora, a pessoa alcança condições diversas através da sua dedicação ao próximo. Por enquanto, muita gente que deseja "subir" na vida acaba é envolvendo-se em ações lamentáveis.
Imaginemos que salto evolutivo será quando o serviço ao próximo for o canal para formalizar as coisas da existência terrena. Tudo leva a crer que ainda vai demorar tal dia aqui em nosso lado. Mas a gente sabe que a vida aqui, como bem explicou o Espírito Mesmer a Allan Kardec (em comunicação registrada na Revista Espírita, a vida do outro lado não é uma cópia da nossa, e sim a nossa aqui é que é uma cópia da Vida no outro lado. E Mesmer ainda destacou que é uma cópia imperfeita.
Por exemplo, anos antes de existir a TV no nosso lado, já existia no outro. E quando uma médium deu notícia do fato foi tido como mistificação, porque as pessoas tiveram dificuldade de entender a possibilidade de imagens serem transmitidas e captadas à distância.
Somos ainda pequenos aprendizes das coisas espirituais. A Ciência ainda tateia no conhecimento das faculdades do cérebro humano. Imaginemos o que são as coisas do Espírito liberto do cérebro fisico.
Também interessante lembrar que "Nosso Lar" é cidade intermediária para reencarnações na Terra. E que a maior parte dos assistidos compõe-se de seres ainda muito ligados aos costumes do nosso lado. E nesse ponto volto ao enfoque do Bônus Hora como uma forma educativa para a valorização do tempo e do trabalho dignificados pelo amor.


Agora fica para o leitor tirar suas próprias conclusões.




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2 comentários:

Meus caros amigos:
Não vou dar a minha opinião em relação aos bonus hora. Porém, não posso deixar de lançar para reflexão o seguinte:
Questionar, discordar, tentar entender, pedir demonstração, aceitar apenas e só quando o conhecimento é absorvido e plenamente aceite, eis a área de circulação e liberdade do ESPIRISTISMO.
Deixo, por isso, um conselho a todos: Não se fechem no âmbito das vossas pequenas certezas e deixem fluir a interrogação, o questionamento, a incerteza. Formulem as vossas opiniões com base em postulados e não em especulações. Alicercem as vossas convicções na evidência cientifica e não nos dogmas da especulação.
Alarguem o campo de visão e equacionem as restantes variáveis que fazem parte do vosso horizonte de conhecimento. Questionem tudo!
E quem responder às questões que só há uma verdade absoluta: Deus!
Todas as outras verdades são sempre questionáveis.
Abraço a todos.

José Nunes Pereira

Cada comentário eu me via um pouco nele. Acho que fiquei mais confusa ainda depois de ler este artigo. Por outro lado me abriu mais possibilidades de entendimento. Observo que, mesmo com "opiniões" divergentes se manteve um diálogo aberto. Muito bom.
Eu adoro ouvir a opinião de todos. Porque é necessário sabermos até onde cada um se apropria do tema, caso contrário seria, como falou Paulo Freire, uma "educação bancária". A verdade e a interpretação não se encerra numa só pessoa. Por mais conhecimento que este possa ter sempre levará em conta a sua experiência de vida. E por mais parecidas que sejam nossas experiências, as ditas "deduções" serão sempre divergentes devidas ao nosso grau de entendimento e nossas inclinações.
Posso fazer uma pergunta que não tem nada a ver?
Porque alguém usou um pseudônimo (ou nick) de níquel? Tem a ver com o capitalismo? Este tem idéias Marxistas. Ao contrário do Francisco, me parece rsrsrsrs.
Como esses dois iriam se comportar na Colônia Nosso Lar? Se ambos têm idéias diferentes de como seria bem direcionada e dirigida uma sociedade? Pelo que tudo indica...com este detalhe do bônus hora, a Colônia Nosso Lar acredita no crédito de merecimento. O planeta Terra segue esta linha de raciocínio, porém em moeda palpável. Dinheiro não é coisa ruim e sim o uso que fizemos dele e o que somos capazes de fazer para obtê-lo ou acúmulá-lo.
Vejam, só o detalhe dos "Ministérios". Em Nosso Lar existe o "Ministério da Regeneração". Quando a Terra estiver, já, nesta condição...Algum político vai criar este Ministério.
Lísias fala nesta obra psicografada por Chico que a Terra é uma cópia grosseira do Nosso Lar. Existem diversas cadeias. Nosso Lar está próximo do orbe terrestre é natural que se assemelhe a ela em alguns aspectos.
Quando Brasília foi projetada por Oscar Niemeyer, provavelmente teve uma inspiração de alguma cidade ou colônia espiritual, não necessariamente Nosso Lar. Diria melhor: provavelmente não.
Lisa

A História do Café da Manhã